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Como prevenir a leishmaniose?

​A leishmaniose, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), está entre as dez principais doenças tropicais negligenciadas, com mais de 12 milhões de casos diagnosticados no mundo, sendo que 68% dos relatos da doença se concentram em quatro países: Índia, Sudão, Quênia e Brasil.

A doença é transmitida através da picada de insetos hematófagos, que se alimentam de sangue, que levam o nome de flebotomíneos, conhecidos popularmente comomosquitos-palha ou asa branca.

A leishmaniose possui três formas clínicas principais: cutânea, mucosa e visceral, sendo esta última a mais grave e potencialmente fatal. No Brasil, fatores como expansão urbana e mudanças climáticas auxiliam para o aumento dos casos.

Os sintomas podem variar entre as formas clínicas, incluindo febre intermitente, fraqueza, úlceras cutâneas, deformações nas mucosas, perda de apetite, emagrecimento, anemia, aumento do baço e do fígado, sangramentos na boca e no intestino, diarreiae doenças respiratórias.

O diagnóstico é feito por um médico com o auxílio de exames clínicos e laboratoriais, incluindo análises de PCR para detecção precisa do agente causador da doença, o protozoário do gênero Leishmania.

As principais medidas de prevenção incluem manter ambientes limpos, descartar lixo corretamente, evitar construir casas e acampamentos muito próximos à mata, além de usar repelentes, telas e mosquiteiros. A prevenção é essencial, pois não há vacina contra a leishmaniose em humanos.

Conscientização e busca por atendimento médico ao detectar sintomas são cruciais para uma recuperação eficaz. O tratamento precoce é fundamental para evitar o agravamento do quadro clínico.

Conte com a experiência do Laboratório Fleming para esclarecer as suas dúvidas e realizar os seus exames!

Referência:

Organização Pan-Americana da Saúde. Leishmaniose. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/leishmaniose. Acesso em:04/08/2023.

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